Em um momento de extrema preocupação com a pandemia de coronavírus (Covid-19), surgem muitas especulações sobre os riscos de contágio e transmissão da doença por meio dos animais.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) alerta que não é possível que animais transmitam ou desenvolvam a doença e portanto, não há motivos para abandono ou medo de contato com eles, principalmente com os pets, com quem a maioria das pessoas convive diariamente.
Em alguns países, como China e Espanha, ocorre o abandono e sacrifício de animais de estimação, segundo publicação do El País desta terça-feira (17).
A médica veterinária homeopata e diretora da Sigo Homeopatia Veterinária, Mônica de Souza esclarece que não há motivo para abandonar ou eutanasiar os animais, pois, a propagação atual do Covid-19 é o resultado exclusivo da transmissão entre seres humanos.
“De acordo com a OMS até o momento, não há nenhuma evidência de que os animais possam espalhar a doença. Portanto, não há justificativa para ações cruéis e medidas drásticas como abandonar os animais nas ruas ou sacrificá-los. Além disso, cientistas chineses que atuam na pesquisa do Covid-19 alertaram que, até o momento, não há o menor risco de transmissão de animais de estimação para humanos”, explica a médica veterinária.
A homeopata veterinária ressalta que a atenção às medidas de prevenção deve ser mantida e reforçada quando em contato com os pets.
“Quando nos vemos diante desta situação de pandemia e para limitar os riscos não só desta, mas de outras doenças, regras gerais de higiene devem ser aplicadas. .É importante lavar as mãos com água e sabão constantemente, inclusive depois de tocar, acariciar ou brincar com seu animal de estimação. Evite tocar nos olhos, nariz e boca e é recomendável evitar de beijar seus animais”, explica.
Outro alerta da médica veterinária é para os riscos que o abandono pode ocasionar, além da crueldade com os pets que até então eram alimentados regularmente e tinham um lar.
“Animais nas ruas é um risco, pois, o bicho sofre com o medo, fome e maus-tratos, além do perigo de serem atropelados e também atacarem as pessoas, já que estarão assustados e famintos. Por isso orientamos consciência. Não há necessidade alguma de se desfazer dos pets”, alerta Dra. Mônica de Souza.
Orientação – O momento é de atenção redobrada à saúde das pessoas. Quem puder evitar aglomerações e sair de casa sem necessidade, está colaborando para evitar maior disseminação da doença.
Lavar as mãos sempre e continuamente com água e sabão, usar álcool gel se possível e cobrir nariz e boca ao tossir e espirrar também são medidas importantes.
Idosos e pessoas com doenças crônicas são mais sucessíveis, portanto, caso esteja com suspeita da doença, evite contato pelos próximos dias.
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