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Com estoque perto do fim, postos racionam vacinas contra a tuberculose

Com repasses do Ministério da Saúde em atraso, e de forma escassa, no ritmo atual, estoque de vacinas contra a tuberbulose acaba no fim deste mês

Prefeitura de Campo Grande aumentou controle de doses de vacina nos postos de saúde (Foto: )

Se o Ministério da Saúde não encaminhar uma nova remessa de vacinas à Campo Grande, a Capital poderá ficar sem a vacina contra a tuberculose, conhecida como BCG a partir desse mês.

Para que não falte, os postos estão racionando a dose, e o número de ampolas por dia no mês de abril será de 2, a metade do que era oferecido em março. 

Um vez por mês, o governo federal deve encaminhar a cada município um lote de 1,5 mil unidades contendo a vacina, mas no mês de março, apenas 10 ampolas chegaram à cidade, e cada uma permite a vacinação de até 10 bebês, ou seja, no mês passado cerca de 100 recém nascidos foram vacinados. 

Segundo a Secretaria de Saúde de Campo Grande (Sesau), para que a vacina não se esgote, foi criado um roteiro de aplicação da dose, e cada distrito da cidade (Norte, sul, leste e oeste) pode disponibiliza duas ampolas da dose por dia.

Para prevenir a doença, é necessário imunizar as crianças obrigatoriamente no primeiro ano de vida ou no máximo até quatro anos. Ainda de acordo com a Sesau, até o momento, o número reduzido não afetou a demanda, mas a falta da vacina irá sim prejudicar o atendimento.

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