Em Mato Grosso do Sul são feitos dois tipos de transplantes de órgãos: córneas e rins, e apesar de ter retomado o transplante renal em março deste ano, o serviço ainda não funciona na Santa Casa de Campo Grande. A fila de pacientes que aguardavam pela cirurgia da substituição do órgão, já superava a marca de 400 pessoas na lista de espera, que foi reiniciada, e agora, conta com apenas quatro pacientes. Alguns renais receiam pelo pior durante o procedimento.
A Santa Casa de Campo Grande também está habilitada a fazer o transplante de córnea, mas sem fazer as adequações recomendadas pela Vigilância Sanitária, teve o serviço também suspenso, de modo que hoje, o Hospital São Julião é o único de todo o Estado que realiza as cirurgias dos novos órgãos, e sozinho, trabalha com fila praticamente zerada. Enquanto o pouco que existe, não funciona, pacientes vivem o drama da espera pelos órgãos que podem salvar suas vidas.
O secretário-adjunto de saúde do Estado, Lívio Leite, diz que a pasta sabe das recomendações feitas pela Vigilância Sanitária, mas desconhece porquê a Santa Casa não realiza as modificações necessárias ou porquê o serviço de transplantes está inativo no hospital. A ampliação dos transplantes hoje não é sonho. É um pedido do governador que nós já estamos viabilizando. Vamos trabalhar para poder garantir um atendimento de qualidade aqui, sem a necessidade de depender tanto de outros Estados, afirmou Livio.
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