A partir da zero hora do dia 21 de fevereiro, os relógios devem ser atrasados em uma hora. Para alguns, esta é uma ótima notícia, pois significa uma hora a mais de sono. Para outros, nem tanto, pois o dia deixa de ser (ou parecer) mais longo. Independente da preferência de cada um, o fim do horário de verão impacta na rotina mais do que se imagina e pode até causar crise de hipertensão em pessoas predispostas.
O nosso relógio biológico possui uma programação. Com a rotina, são definidos os horários em que acordamos, nos alimentamos e vamos dormir. Nas mudanças do horário de verão, seja no início, em que adiantamos uma hora, ou no final, com o atraso dos ponteiros, o organismo deixa de seguir essa programação naturalmente. Com isso, é natural sentir cansaço e dificuldades para dormir, raciocinar e se alimentar por cerca de três ou quatro dias, explica a cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Aurélia Mussi.
O problema é quando o impacto do fim do horário de verão vai além disso. Em pacientes hipertensos, a alteração na rotina gera um estresse no organismo que faz com que uma carga maior de adrenalina seja liberada. O resultado é uma crise de pressão alta nesta época do ano que pode, inclusive, iniciar semanas antes da data oficial pela ansiedade da mudança, alerta a especialista.
Por isso, é preciso ficar atento aos sintomas, pois uma crise de hipertensão pode ter consequências muito graves. Os principais sinais de pressão alta são dor de cabeça, dor na nuca, visão dupla e palpitações cardíacas. Ao senti-los, deve-se tomar o medicamento já receitado pelo médico e aguardar em repouso por uma hora. Caso a pressão não se estabilize, vá ao Pronto-Socorro. Se não tratada corretamente, a hipertensão pode causar acidente vascular cerebral (AVC), infarto, insuficiência cardíaca e desmaio, alerta Aurélia.
Para prevenir os danos, a cardiologista recomenda consultas médicas periódicas, principalmente nas trocas de estações. Embora não haja estudo científico sobre o assunto, a prática clínica mostra que 95% dos pacientes hipertensos têm crises nas alterações do horário de verão. Por isso, é preciso consultar o médico para verificar a necessidade de reajustar a medicação até que o organismo do paciente se adapte à nova rotina, orienta.
Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo é composta por três modernos hospitais que fazem parte da história da capital paulistana: Pompeia, Santana e Ipiranga. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são seus principais pilares de atuação. As Unidades têm capacidade para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea.
Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 668 leitos e um quadro clínico de mais de 3,7 mil médicos qualificados. Seus hospitais possuem importantes acreditações internacionais, como a da Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, Qmentum Diamante, metodologia internacional da Accreditation Canada e a da ONA (Organização Nacional de Acreditação).
A Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1922, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar da Ordem global.
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