Medicamento é uma das apostas do presidente Jair Bolsonaro na estratégia de resposta à pandemia no Brasil.
Se confirmada a mudança, esses medicamentos passam a ser subsidiados pelo programa, que tem orçamento de R$ 2,5 bilhões para este ano. A cifra, hoje, é destinada a reembolsar farmácias credenciadas em cerca de 80% dos municípios do País pela venda de 35 produtos. São 20 fármacos gratuitos, como os de diabete e hipertensão. Os descontos também se aplicam a contraceptivos e fraldas geriátricas.
Segundo a tabela de preços definida pelo governo federal, custa R$ 25 cada caixa com dez comprimidos de sulfato de hidroxicloroquina 400 mg, medicamento indicado na bula para artrite reumatoide, lúpus e malária. Já dez comprimidos do antibiótico azitromicina 500 mg valem R$ 35.
Enquanto caixas com dois comprimidos do vermífugo ivermectina 6 mg custam R$ 15. Os valores consideraram alíquotas de ICMS cobradas em São Paulo.
As drogas viraram aposta do presidente Jair Bolsonaro na estratégia de resposta à pandemia no Brasil.
Na gestão interina do general Eduardo Pazuello, que começou em maio, o Ministério da Saúde atendeu aos pedidos de Bolsonaro.
A pasta passou a recomendar o uso destes remédios desde os primeiros sintomas da covid-19. O próprio Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle, disseram ter se tratado com os medicamentos.
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