Publicado em 02/05/2024 às 08:01, Atualizado em 13/09/2024 às 19:47
O decreto de emergência permite que a Secretaria Municipal de Saúde tome medidas necessárias ao atendimento da situação
O Ministério da Saúde o município de Campo Grande (MS) a começar vacinar toda a população acima dos seis meses de idade, a partir de quinta-feira (2). O município decretou estado de emergência para saúde pública na terça-feira (30), devido ao surto de doenças respiratórias que a cidade está registrando.
Conforme a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, as doses estarão disponíveis aos interessados, nas UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família) e UBSs (Unidades Básicas de Saúde), a partir das 14h.
Até agora, Campo Grande vacinou aproximadamente 66 mil pessoas, o que representa pouco mais de 16% da população-alvo da campanha, que são os idosos, as crianças abaixo de 6 anos, os hipertensos, entre outros. Este público é estimado em 360 mil pessoas.
Ao todo, o município recebeu aproximadamente 225 mil doses da vacina contra a gripe.
Estado de emergência
O decreto permite que a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) tome medidas necessárias ao atendimento da situação emergencial e pode ser prorrogado ao fim dos 90 dias.
Segundo a prefeitura, a superlotação está ocorrendo nos leitos de urgência e emergência, enfermarias e UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) neonatal e pediátrica, em decorrência do aumento de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
De acordo com a secretária municipal de Saúde Rosana Leite, a quantidade de médicos, enfermeiros e técnicos já foi ampliada em todas as unidades de saúde. Também estão sendo providenciados mais bancos e cadeiras para melhorar o acolhimento dos pacientes.
Agora, a expectativa é de que a aquisição de mais leitos e medicamentos para o tratamento das doenças seja mais rápida.
Ao todo, são 987 casos e 65 mortes por SRAG na cidade até o momento. Dos óbitos, 5 foram causados pela Influenza.
Os números de atendimentos nos postos de saúde públicos da capital aumentaram em 46% entre os adultos e 28% na ala pediátrica, se comparados os pacientes dos dias 21 e 22 de abril deste ano.