Na madrugada do primeiro dia do ano, a tranquila Fazenda São Miguel, localizada em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, foi alvo de um crime ambiental. O capataz da fazenda registrou uma ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, denunciando o furto de doze árvores de aroeira, todas pertencentes à reserva permanente da propriedade.
O crime ocorreu por volta das 02:00 do dia 02 de janeiro de 2024, quando a área de reserva permanente, afastada da sede da fazenda e desprovida de sistemas de vigilância, foi invadida. O capataz revelou que não há câmeras instaladas na localidade, o que dificulta a identificação dos criminosos. Ao chegar ao local, foi constatado que o crime deixou rastros evidentes do veículo utilizado pelos infratores. Marcas de pneus indicam que um caminhão esteve presente na cena do crime, sugerindo que a madeira furtada pode ter sido transportada para fora da fazenda.
A ousadia dos criminosos também ficou evidente pelo material deixado no local. Itens como um isqueiro, uma faca de serra e uma cinta de carga arrebentada foram encontrados próximos ao local do furto.
A aroeira, madeira de alto valor comercial, é uma espécie protegida por lei, e sua retirada de áreas de reserva permanente configura um crime ambiental passível de penalidades severas. Além disso, o furto de madeira impacta diretamente na preservação da biodiversidade local e na manutenção do equilíbrio ecossistêmico.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia.
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