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Em Sidrolândia Ricardo Rocamora segue foragido para o cumprimento de mandado de prisão.

O empresário encontra-se foragido pós ter sido expedido um mandado de prisão em decorrência da Operação Tromper

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A operação ainda segue em andamento, e a expectativa é que novos desdobramentos

O empresário Ricardo José Rocamora Alves encontra-se foragido da justiça após ter sido expedido um mandado de prisão em decorrência da Operação Tromper, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). 

A operação tem como objetivo desmantelar um esquema de corrupção que vem ocorrendo no município de Sidrolândia, no qual diversos funcionários públicos e empresários estão envolvidos,  as empresas dos acusados já receberam um total de R$ 13.727.781,70 da administração passada e da atual gestão de Sidrolândia, conforme divulgado no portal da transparência.

A Operação Tromper teve início no dia 18 de maio deste ano, quando o Ministério Público Estadual (MPE) solicitou a prisão preventiva dos envolvidos no suposto esquema de desvio de dinheiro. No entanto, a justiça negou o pedido naquela ocasião. Desde então, as investigações prosseguiram e novos elementos levaram à expedição do mandado de prisão contra Ricardo Rocamora, apontado como um dos mentores do esquema de corrupção na cidade.

De acordo com as apurações do MPE, o grupo criminoso tinha como modus operandi a abertura de empresas e a manipulação de seu registro junto ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) para legalizar o desvio de dinheiro público. Essas empresas, muitas vezes sem experiência, estrutura ou capacidade técnica adequada, eram utilizadas para executar serviços contratados ou fornecer materiais ao município, mas com valores superfaturados ou, em alguns casos, sem a devida entrega dos produtos.

Ricardo Rocamora Alves e Ueverton da Silva Macedo, conhecido como "Frescura", são considerados os mentores do esquema. O servidor público Tiago Basso da Silva, que ocupava o cargo de chefe do setor de execuções e fiscalização, também faz parte do grupo acusado de participar das atividades ilícitas.

Durante as investigações, os promotores responsáveis pelo caso analisaram as movimentações bancárias dos acusados e descobriram diversos repasses de dinheiro. Tiago Basso da Silva, por exemplo, recebeu um PIX de R$ 2 mil em 12 de outubro de 2021, de acordo com as denúncias.

Outros membros do esquema também foram identificados recebendo pagamentos suspeitos. Frescura teria repassado R$ 5,6 mil para Lucas Cirino, que fazia parte da comissão de licitações da prefeitura. Já César Bertoldo, outro envolvido, teve depósitos de R$ 7.490 feitos pela empresa Rocamora, centro do escândalo. Bertoldo, por sua vez, teria atestado a entrega de 50 mil sacos de lixo pela empresa, mas a investigação descobriu que, na verdade, apenas 11 mil sacos foram entregues, causando um prejuízo estimado em R$ 34,7 mil.

A operação ainda segue em andamento, e a expectativa é que novos desdobramentos ocorram na busca pela captura de Ricardo Rocamora Alves e outros possíveis envolvidos. O Gaeco mantém esforços incansáveis para levar todos os responsáveis à justiça e promover a transparência e a lisura na administração pública de Sidrolândia.

A Vara Criminal de Sidrolândia ainda não se pronunciou sobre eventuais pedidos de liberdade relacionados aos detidos na Operação Tromper. A comunidade local aguarda ansiosamente por mais informações e a conclusão das investigações para que se faça justiça e se restaure a confiança nas instituições municipais.

Observação: Todas as informações mencionadas nesta matéria foram obtidas a partir de denúncias e informações divulgadas pelo Ministério Público Estadual e órgãos oficiais envolvidos na Operação Tromper. 

É importante ressaltar que todos os acusados têm o direito constitucional de serem presumidos inocentes até que se prove o contrário em um julgamento justo e imparcial.

O site Sidrolandia News esta de portas abertas para qualquer esclarecimentos por parte de  nomes citados na matéria.

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