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Militar da reserva do exército é preso em flagrante com 540 quilos de cocaína em Sidrolândia

Ação policial em Mato Grosso do Sul resulta em grande apreensão de droga destinada à exportação.

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Droga foi apreendida com o militar (Henrique Arakaki, Midiamax)

Na última quarta-feira (12), um militar da reserva do Exército Brasileiro foi preso em flagrante durante uma operação de apreensão de drogas em Sidrolândia. A ação, conduzida pela Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), resultou na apreensão de 540 quilos de cloridrato de cocaína escondidos em um caminhão que transportava embalagens de defensivos agrícolas.

Conforme informou o delegado titular da Denar, Hoffman D’Ávila, a operação teve início após uma denúncia anônima que alertou as autoridades sobre a possível presença de drogas no veículo. O caminhão, oriundo da região de fronteira, foi então monitorado pelos policiais até ser interceptado em Sidrolândia. Durante a inspeção, os agentes encontraram os tabletes de cocaína cuidadosamente ocultos entre as embalagens de defensivos agrícolas.

O motorista do caminhão, um homem de aproximadamente 40 anos e militar da reserva, foi imediatamente preso por tráfico de drogas. Durante a detenção, ele optou por manter-se em silêncio, mas posteriormente alegou desconhecer a presença da droga no veículo que conduzia.

Após a prisão, o suspeito, o caminhão e a droga foram encaminhados para Campo Grande, onde serão conduzidas as investigações e os procedimentos legais. De acordo com o delegado Hoffman, o valor estimado da droga apreendida é de R$ 27 milhões. A cocaína encontrada é classificada como do 'tipo exportação', um produto de alta qualidade que geralmente é destinado ao mercado europeu, onde seu valor é significativamente mais alto.

Este caso chama a atenção para a contínua luta das autoridades brasileiras contra o tráfico de drogas, especialmente nas regiões de fronteira, onde a logística para transporte de entorpecentes é facilitada. A participação de um militar da reserva do Exército no tráfico levanta questões sobre a segurança e a integridade das instituições responsáveis pela proteção do país.

As investigações continuam em andamento para determinar a extensão do envolvimento do suspeito e identificar possíveis cúmplices ou integrantes de uma rede maior de tráfico de drogas. 

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