Publicado em 21/10/2024 às 06:02, Atualizado em 25/10/2024 às 13:49

Morador se revolta com volume alto de música em igreja e é denunciado por perturbar culto

O caso levanta a discussão sobre o equilíbrio entre a liberdade de culto e a necessidade de respeito à tranquilidade dos moradores

Redação,
Cb image default
Divulgação

Na noite de sábado (19), um morador do Bairro São Bento protagonizou uma situação inusitada após se revoltar com o volume alto da música durante um culto em uma igreja evangélica. Insatisfeito com o barulho, o homem decidiu ir até o local para conversar com os músicos, na tentativa de pedir que abaixassem o volume. O diálogo, porém, não teve o resultado esperado.

Segundo testemunhas, o morador, visivelmente irritado, entrou na igreja durante a celebração e tentou, de forma direta, solicitar que os responsáveis pelo som reduzissem o volume, alegando que o barulho estava ultrapassando os limites do aceitável. No entanto, a situação se desdobrou de maneira inesperada: os membros da igreja se sentiram incomodados com a intervenção, interpretando-a como uma tentativa de atrapalhar o culto religioso. 

Vizinhos do local, ao serem questionados sobre o incômodo, confirmaram que o som da igreja costuma ser alto e que isso já vem sendo motivo de queixa entre os moradores há algum tempo. “Muitas vezes, não conseguimos descansar. O barulho invade nossas casas e atrapalha a rotina”, disse um dos vizinhos, que preferiu não se identificar.

Diante do impasse, especialistas indicam que o caso pode acabar sendo resolvido na Justiça. É possível que medidas legais sejam adotadas para garantir o direito à liberdade religiosa, respeitando, ao mesmo tempo, o direito ao sossego da comunidade

Uma solução conciliatória seria a busca por um acordo entre as partes, visando ajustar o volume do som da igreja dentro dos limites permitidos pela legislação local.

O caso levanta a discussão sobre o equilíbrio entre a liberdade de culto e a necessidade de respeito à tranquilidade dos moradores da região, tema que pode gerar precedentes para situações semelhantes em outras comunidades.