Na manhã desta quinta-feira (25), a delegada Barbara Fachetti, encarregada das investigações sobre um brutal crime ocorrido em 8 de dezembro, em Sidrolândia, descreveu Lucas Cáceres Kempener, de 24 anos, como um indivíduo doentio, controlador e perigoso. O suspeito espancou e ateou fogo em duas crianças, de 11 e 3 anos, deixando a comunidade chocada.
No fatídico dia do crime, as vítimas estavam sozinhas em casa, pois a mãe, que trabalha em um frigorífico da cidade, não conseguiu deixá-las com a tia, como de costume. Lucas, que manteve um relacionamento amoroso com a mãe das crianças por três meses, invadiu a residência e brutalmente atacou as pequenas. A mãe revelou à polícia que o relacionamento terminou quando ela descobriu vídeos de pornografia infantil no celular do agressor, desencadeando ameaças constantes.
As investigações revelam um padrão de comportamento obsessivo por parte de Lucas. Ciumento e controlador, ele invadia as redes sociais da ex-companheira, alterando senhas para monitorar mensagens privadas e publicações. O suspeito já havia invadido a residência das vítimas em três ocasiões anteriores, sempre direcionando suas ameaças à ex-companheira. A delegada Barbara Fachetti ressaltou que o comportamento do agressor era doentio, destacando episódios de ameaças, como quando jogou o carro contra a mãe das crianças e um amigo durante um término do casal.
Lucas Kempener encontrou seu fim em um confronto com policiais do Garras, na manhã de quarta-feira (25). A polícia estava em Sidrolândia para cumprir mandado de busca e prisão. Apesar de nunca ter admitido o crime, evidências contundentes apontam para sua autoria nos terríveis ataques às crianças. A comunidade agora se vê aliviada com o desfecho, mas ainda abalada pela história de horror que culminou na morte de Lucas Cáceres Kempener.
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