A partir de janeiro de 2025, o prefeito eleito de Sidrolândia, Rodrigo Basso, terá um salário de R$ 36.047,79, conforme reajuste aprovado pela Câmara Municipal em março deste ano.
O aumento representa uma correção de 44,19% após oito anos sem alteração nos subsídios do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.
O salário do vice-prefeito também será reajustado, passando de R$ 15 mil para R$ 21.628,67. Já os secretários municipais, que atualmente recebem R$ 12 mil, terão um novo salário de R$ 17.302,94. Esses valores passam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2025, quando a nova gestão assume, e são válidos durante todo o mandato.
Manutenção dos salários dos vereadores
Apesar do aumento para o Executivo, os vereadores da próxima legislatura não terão o mesmo reajuste. Os parlamentares continuarão a receber R$ 10.150,00, conforme decisão da Câmara Municipal. O projeto aprovado mantém o salário legislativo sem aumento, diferentemente dos cargos do Executivo.
Reajuste anual vinculado ao funcionalismo público
Além do reajuste fixo aprovado, o projeto estabelece que os subsídios do prefeito, vice-prefeito e secretários municipais estarão atrelados à data-base do funcionalismo público, garantindo um reajuste anual conforme os índices definidos para os servidores municipais. Esse mecanismo de reajuste visa assegurar que as remunerações acompanhem a inflação e a variação dos salários do funcionalismo, evitando futuros congelamentos salariais.
Situação atual
Atualmente, a prefeita Vanda Camilo, que está encerrando seu mandato, recebe um salário líquido de R$ 18.363,08, após os descontos. A vice-prefeita, Rosi Fiúza, recebe R$ 11.122,50 líquidos, enquanto os secretários municipais ganham R$ 9.377,50. Com o reajuste, os futuros ocupantes desses cargos terão um aumento considerável em seus vencimentos brutos, refletindo uma tentativa de compensar os anos sem correção salarial.
O reajuste é parte de uma série de medidas adotadas pela administração municipal para adequar os vencimentos dos principais cargos à realidade econômica atual, após um período de congelamento que perdurou por quase uma década. A medida foi discutida e aprovada pela Câmara com o objetivo de equilibrar as contas públicas e garantir a valorização dos gestores públicos, sem comprometer o orçamento do município.
Críticas e discussões
A decisão de reajustar os salários gerou discussões no município, com algumas críticas sendo levantadas por parte da população e de grupos da sociedade civil que questionam a necessidade de um aumento tão expressivo em um curto período. No entanto, os defensores do projeto argumentam que o aumento é justificado pelo longo período sem correção e que os novos valores ainda estão dentro de parâmetros considerados adequados para o porte do município.
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