Publicado em 27/05/2015 às 08:15, Atualizado em 13/09/2024 às 19:20
A estimativa é que cerca de 270 mil alunos ficarão sem aula
De acordo com o presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação em Mato Grosso do Sul), Roberto Magno Botareli a categoria cobra o reajuste de 10,98% de reajuste previsto na Lei Estadual n° 4.464, de 19 de dezembro de 2013, que regula a implantação do Piso Salarial Nacional por 20 horas.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) vê politização na decisão da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) de iniciar greve, a partir de quarta-feira (27), nas escolas estaduais. Para ele, não há entre os professores ambiente para paralisar. Neste sentido, avalia que entidades sindicais e até partidos políticos estariam insuflando a greve.
Os professores, porém, cobram o piso por 20 horas de trabalho, em conformidade com a lei 4.464. Baixamos um decreto negando vigência a essa lei, porque é uma lei praticamente impossível de ser praticada e a Justiça pode decidir, porque ela (a lei) fere dois princípios: a questão da constitucionalidade e principalmente a lei de responsabilidade fiscal, rebateu o governador. De acordo com a lei, a partir deste ano até 2018, o salário deveria dobrar.