Publicado em 01/10/2024 às 07:24, Atualizado em 01/10/2024 às 11:28
Gabriel foi preso no dia seguinte ao crime, no Assentamento Patagônia.
Um ano após confessar ter assassinado Maykom Jhonatan Martins dos Santos, de 21 anos, com quatro tiros, Gabriel Nunes Custódio se tornou réu pelo crime. O juiz Fernando Moreira Freitas da Silva revogou sua prisão preventiva. O homicídio ocorreu em 15 de setembro de 2023, em Sidrolândia, a 71 km de Campo Grande. Gabriel afirmou que agiu em legítima defesa após levar um tapa no rosto da vítima.
Gabriel foi preso no dia seguinte ao crime, no Assentamento Patagônia. Durante a prisão, ele relatou que foi agredido por Maykom, que estava com dois comparsas, enquanto tentava sair do Ginásio Brizolão acompanhado da esposa grávida e da filha. Dez dias após o crime, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) denunciou Gabriel por homicídio e porte ilegal de arma.
Em 17 de setembro deste ano, o juiz aceitou a denúncia, tornando Gabriel réu pelo homicídio e porte ilegal, mas revogou sua prisão. Na decisão, o magistrado considerou que não havia elementos que indicassem a periculosidade do réu, afirmando que, em liberdade, ele não representa risco à sociedade.
Entretanto, o juiz impôs algumas condições: Gabriel deve cumprir recolhimento domiciliar noturno, incluindo fins de semana e feriados. Ele também está proibido de sair da cidade sem autorização judicial e deverá comparecer mensalmente em juízo para justificar suas atividades. A situação continua a ser monitorada pelas autoridades.