Publicado em 17/05/2024 às 11:05, Atualizado em 13/09/2024 às 19:47
Criança de 10 anos relata abusos e agressões dentro de casa após desespero ignorado por responsáveis.
Uma professora de uma escola rural em um Assentamento de Sidrolândia se deparou com um relato angustiante de uma aluna de apenas 10 anos. A menina, com lágrimas nos olhos, revelou que estava sofrendo abuso. O grito de socorro ecoou pelos corredores da escola, mas a responsável por ela, uma senhora de 64 anos, não acreditou na gravidade da situação.
Segundo o relato, a menina, vivia em um ambiente familiar marcado por conflitos e agressões. A responsável, dependente de álcool, a castigava constantemente com palavras ofensivas e punições físicas. O comportamento agressivo da menina com as pessoas de seu ciclo social era uma maneira de pedir socorro, pois não suportava mais morar naquele local.
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O abusador, um homem cuja identidade não foi revelada, passava a mão pelo corpo da menina, exigindo que ela ficasse apenas de calcinha na sua presença. Os abusos ocorriam principalmente quando não havia ninguém por perto. Além disso, a criança era constantemente ameaçada de morte caso revelasse o que ele fazia.
Certa vez, a avó permitiu que o abusador levasse a menina para um banho de rio. Lá, ele ordenou que ela tirasse a roupa para tomar banho. Com medo das ameaças, ela obedeceu. Os abusos também aconteciam durante a semana, na hora do almoço. Em um dia fatídico, após uma refeição, o abusador seguiu a menina até seu quarto, onde mesmo com manchas de sangue deixadas no lençou, ninguém acreditava na menina.
Diante da dor do abuso e da falta de apoio familiar, a menina buscou ajuda com outra pessoa da comunidade e teve a coragem de denunciar a violência sofrida.
O Conselho Tutelar de Sidrolândia foi acionado para proteger essa criança vulnerável e garantir que a justiça seja feita. O acusado já foi detido e esta a disposição do Poder Judiciário.