Os consumidores de Mato Grosso do Sul enfrentam altas nos preços dos combustíveis que chegam a até 32%, conforme apontado pela pesquisa de novembro realizada pelo Procon MS.
O levantamento, que abrangeu 53 postos de combustíveis em cidades como Campo Grande, Corumbá, Ponta Porã, Três Lagoas, Sidrolândia entre outras, revelou que a gasolina comum apresenta uma diferença de até 22,98% nos preços entre os postos de diferentes regiões do Estado.
Em Campo Grande, o menor preço da gasolina comum foi encontrado a R$ 5,74, enquanto em Corumbá o maior preço registrado foi de R$ 7,05. Já em Sidrolândia, a situação é um pouco diferente, com o preço do litro do álcool variando em torno de R$ 4,40. O preço da gasolina também não apresenta grandes variações entre os postos da cidade, com um valor médio de R$ 6,34, com mínimas diferenças de centavos entre os estabelecimentos, ou seja, "Sem Concorrência"
O etanol comum segue uma tendência semelhante à da gasolina, com a menor média registrada em Campo Grande (R$ 3,75) e a maior em Corumbá (R$ 4,96), o que representa uma diferença de 32,25%. Essa disparidade tem gerado insatisfação entre os consumidores, especialmente em cidades como Sidrolândia, onde os postos locais praticam preços bastante próximos uns dos outros, sem grandes variações.
Contudo, a instalação do novo Posto Rodobrás em Sidrolândia acende uma expectativa de redução no preço do etanol, já que a chegada de mais concorrência pode levar os postos da cidade a diminuírem os preços para atrair mais clientes. A população local acredita que a concorrência poderá trazer alívio, especialmente para quem busca combustíveis mais baratos, como o etanol.
Além do levantamento sobre os preços da gasolina e do etanol, o Procon também coletou dados sobre outros combustíveis, como o diesel S500 e S10, e o GNV (Gás Natural Veicular). O objetivo da pesquisa é fornecer uma visão mais ampla das oscilações nos preços dos combustíveis em Mato Grosso do Sul e orientar os consumidores a tomarem decisões mais informadas, seja na escolha do posto ou na hora de abastecer.
Com a disparidade de preços entre as cidades do Estado, a chegada de novos postos e o incentivo à concorrência podem ser a chave para tentar frear a escalada dos preços dos combustíveis.
O Procon segue monitorando a situação e cobrando transparência dos fornecedores para que o consumidor possa pagar preços justos e competitivos.
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