O município de Sidrolândia registrou dois casos de estelionato nesta semana, ambos envolvendo o conhecido "Golpe do Falso Advogado". Duas moradoras, de 57 e 42 anos, caíram no ardil dos criminosos, que se aproveitaram da expectativa de ganho em ações judiciais para ter acesso a dados bancários e realizar transferências financeiras.
O Método do Engano
O modus operandi dos golpistas foi semelhante em ambas as situações. As vítimas receberam ligações telefônicas de indivíduos que se identificavam como advogados. A alegação era de que uma ação judicial pendente havia sido ganha e o valor da causa estaria prestes a ser liberado.
O Primeiro Caso: Uma das vítimas, de 57 anos, foi persuadida a fornecer dados bancários para o suposto depósito. Em seguida, ela recebeu uma chamada de vídeo de outro contato que, aparentemente, estava espelhando a tela de seu celular. A vítima relata que, após encerrar a chamada, constatou a realização de um PIX no valor de R$ 9.000,00 para uma conta de terceiros.
O Segundo Caso: No segundo incidente, a vítima de 42 anos foi envolvida indiretamente: o falso advogado ligou para uma parente, solicitando dados bancários para a liberação do valor judicial. Após um problema na primeira tentativa, a conta da segunda vítima foi utilizada. Ela relata que o golpista manuseou sua conta durante a chamada telefônica, resultando na transferência via PIX de uma quantia próxima a R$ 10.000,00 para um beneficiário desconhecido.
Ações Imediatas Requeridas
As vítimas foram orientadas a registrar o boletim de ocorrência e, em seguida, procurar imediatamente a agência bancária ou ligar para o 0800 da instituição financeira. Essa ação é crucial para abrir o protocolo de atendimento, na tentativa de bloqueio e, possivelmente, devolução do valor transferido via PIX.
Orientações de Segurança: A Polícia Civil alerta a população: não forneça dados bancários, senhas ou informações pessoais por telefone sob a alegação de liberação de valores judiciais. Em caso de dúvidas sobre processos, procure diretamente seu advogado de confiança ou ligue para o Tribunal de Justiça, utilizando canais oficiais. Advogados ou tribunais não solicitam dados bancários por telefone ou chamadas de vídeo para liberar dinheiro.
 
 










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