Durante uma operação de rotina, a equipe do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) apreendeu 233,650 kg de maconha em uma abordagem no Distrito do Quebra Coco, próximo à Usina Santa Olinda, em Sidrolândia. A ação ocorreu enquanto os agentes faziam patrulhamento na região do Assentamento Santa Mônica, como parte da Operação Protetor.
A viatura policial cruzou com um GM Corsa Sedan, que estava em alta velocidade e visivelmente sobrecarregado. Desconfiados, os policiais iniciaram o acompanhamento do veículo, utilizando sinais luminosos e sonoros para tentar fazer com que o condutor parasse. No entanto, o motorista desobedeceu à ordem de parada, acelerando ainda mais.
Após uma breve perseguição pela estrada de terra, o suspeito abandonou o carro e fugiu em direção a uma área de mata densa. A equipe desembarcou rapidamente e iniciou uma busca na vegetação para tentar localizar o fugitivo. Minutos depois, um dos patrulheiros encontrou o homem deitado e escondido em uma moita. Ao ser descoberto, o suspeito reagiu violentamente, tentando desarmar o policial.
Seguiu-se uma luta corporal, na qual foi necessária a intervenção de três membros da equipe policial para conter o autor. Após o uso de força moderada, o homem foi imobilizado e algemado, sem lesões aparentes.
No veículo, os agentes encontraram uma grande quantidade de maconha, distribuída no banco traseiro e no porta-malas. A droga, o veículo e um celular da marca Redmi, encontrado com o suspeito, foram apreendidos e encaminhados à Delegacia de Polícia Civil de Sidrolândia.
Na delegacia, após a pesagem oficial, foi confirmado o total de 233,650 kg de maconha. Durante o interrogatório, o preso afirmou que pegou o veículo carregado nas proximidades da rodovia MS-164, a cerca de 10 quilômetros da Base Aquidabã da Polícia Militar Rodoviária. Ele relatou que deveria entregar o carro em um local próximo à entrada de Campo Grande e receberia a quantia de três mil reais pelo transporte.
O traficante também mencionou que estava sendo informado sobre possíveis fiscalizações policiais ao longo do trajeto.
Após a prisão, o autor foi cientificado dos seus direitos constitucionais e permanece à disposição da Justiça.
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