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Não há sinal de sobreviventes na queda de aeronave em Paraibuna

Bombeiros encontraram destroços da aeronave, mas não há sinal de sobreviventes no local da queda, na divisa entre Santa Branca e Paraibuna

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Reprodução/ TV Globo

 O Corpo de Bombeiros encontrou os destroços da aeronave de pequeno porte que caiu em Paraibuna, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo, na noite dessa quarta-feira (23/10), mas, até o momento, não foram identificados sinais de sobreviventes. Segundo os bombeiros, as condições adversas, como a forte chuva, a baixa visibilidade e o estado de destruição do avião, têm dificultado a localização das vítimas.

De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública, a aeronave vinha de Florianópolis (SC).

Em nota, a Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), informou que a aeronave tem matrícula PT-MBU. De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o avião é um modelo EMB-121A1, da Embraer, com capacidade para 8 passageiros.

A proprietária da aeronave é a empresa Abaeté Linhas Aéreas. A reportagem contatou a empresa para mais informações, mas não obteve retorno. O espaço permanece aberto.

A FAB informou ainda que investigadores do Cenipa foram acionados nessa quarta-feira para realizar a ação inicial da ocorrência envolvendo a aeronave, entre os municípios de Paraibuna e Santa Branca.

“Na ação inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e a confirmação de dados, a preservação dos elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias à investigação”, adicionaram.

O avião caiu em uma área de difícil acesso durante uma tempestade, após colidir com um morro e pegar fogo com o impacto.

De acordo com a Defesa Civil, moradores da região testemunharam o acidente e imediatamente acionaram as autoridades.

Equipes dos bombeiros e da Defesa Civil estão no local, realizando incursões a pé devido à complexidade do terreno, segundo comunicado. “Chove muito no local, de difícil acesso e difícil comunicação com as equipes”, disseram os bombeiros na noite dessa quarta.

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