Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (5), senadores e deputados estaduais da base de oposição ao governo anunciaram que irão paralisar as votações no Congresso Nacional em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
O movimento é liderado pelo senador Rogério Marinho (PL-RN), que defendeu um “pacote da paz”, propondo uma anistia ampla, geral e irrestrita a envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 e o impeachment de Alexandre de Moraes.
Marinho cobrou publicamente uma postura mais firme do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), pedindo que ele autorize a abertura do processo de impedimento contra o ministro da Corte.
“É importante que o presidente Davi Alcolumbre entenda: é necessário que ele tenha estatura nesse momento e que ele permita a abertura do processo de impedimento por crime de responsabilidade em desfavor do ministro Alexandre de Moraes”, declarou o senador.
Outros parlamentares presentes endossaram o pedido e afirmaram que não votarão nenhuma pauta no Congresso enquanto a “liberdade” de Bolsonaro e a “democracia” não forem restabelecidas. O clima entre os opositores é de enfrentamento direto ao Supremo, a quem acusam de extrapolar seus limites constitucionais.
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