Os frentistas que trabalham nos postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul podem ser proibidos de abastecer os carros após o acionamento da trava automática de segurança da bomba de abastecimento. Um Projeto de Lei com essa determinação foi apresentado na manhã desta quarta-feira (2) pelo deputado estadual Junior Mochi (PMDB) na Assembleia Legislativa.
Mochi justifica que a iniciativa é baseada nas informações contidas nos manuais de automóveis vendidos no Brasil. O material indica que o volume máximo de combustível permitido em um tanque, para que não acarrete danos aos veículos, não é até sua capacidade máxima, e sim até o travamento da bomba. O que representa, no mínimo, 10% a menos da capacidade máxima do tanque.
Outro motivo para a proibição tem relação com o filtro instalado na boca de entrada do tanque. O equipamento tem a função de absorver vapores produzidos ali, impedindo que saiam para a atmosfera. Se há excesso de combustível, o filtro é inundado e acaba perdendo a capacidade de filtrar todo o vapor que passa por ele.
Conforme o texto da matéria, os postos de combustíveis terão, ainda, que afixar cartazes para alertar os consumidores com os seguintes dizeres: Para preservar o veículo e o meio ambiente, o tanque de combustível dos veículos deve ser preenchido até que ocorra o tratamento automático de segurança da bomba de abastecimento.
Multa
O descumprimento da medida implicará em uma multa de 10 Uferms, o equivalente a R$ 180,00, aplicada em dobro no caso de reincidência. (Com informações Portal ALMS)
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