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Caminhoneiro executado no Colúmbia alegou que fugiu após acidente no PR por medo

Magnos Edgar Bartz afirmou em depoimento que a vítima, Ana Alves havia furtado ele 15 dias antes da morte dela.

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Foto: Reprodução/Rede Social

O caminhoneiro, Magnos Edgar Bartz, de 39 anos, que morreu na manhã de segunda-feira (8) alegou em depoimento que a Ana Alves Pereira, de 40 anos, havia furtado ele durante um trajeto 15 dias antes da morte dela. Magnos que foi executado tinha várias passagens pela polícia, inclusive, ganhou a liberdade recentemente.

Conforme as informações, os familiares do caminhoneiro relataram que ele estava jurado de morte por ter envolvimento no assassinato da mulher no Paraná (PR). A mulher cigana, caiu de um caminhão em movimento na rodovia PR-317, na entrada da cidade de Floresta, a cerca de 25 quilômetros de Maringá e, sofreu um traumatismo de crânio e morreu. Após a queda, o Magnos fugiu do local e foi preso em janeiro por omissão de socorro em São Gabriel do Oeste.

Durante a prisão, Magnos prestou esclarecimento à justiça em audiência de custódia e alegou que conheceu a Ana 15 dias antes da morte dela, quando deu carona para ela e uma amiga. Ele disse que logo após chegar no local, onde deixaria as mulheres, ela teria pego na mão dele e fez com ele uma oração. Nesse momento em que ele estava de olho fechado, segundo ele, ela teria o furtado. Mas, ele só teria percebido depois que as deixaram.

Por ser caminhoneiro, ele passava pelo trajeto sempre. Então, segundo ele, 15 dias depois, no mesmo lugar, encontrou Ana pedindo carona. Ele então decidiu deixar ela entrar no caminhão. Já lá dentro, ele questionou se ela o reconhecia e foi quando se apresentou e disse que ela tinha furtado ele. Em seguida, ela começou a negar o crime e ele disse que ia levar eles delegacia para resolver a situação. Porém, ela teria começa a ficar descontrolada negando o possível furto.

Já quando chegaram perto de um trevo da cidade de Floresta, a cerca de 25 quilômetros de Maringá, Ana abriu a porta e começa a falar que vai se jogar. De acordo com ele, ele desacelerou e falou para ela não se jogar, porém, nesse momento a câmera de segurança flagrou a porta aberta. Logo depois, ela se joga e ele foge do local sem prestar socorro.

Para a justiça, ele disse que não contou para a polícia a história, pois, teria ficado com medo pelo fato dela ser cigana e seria envolvida com quadrilha e que por isso ele teria fugido e não prestado socorro. Além disso, ele achava que ela tinha apenas se ralado. E, ficou sabendo da morte dela, porque, um amigo o contou que estava circulando na imprensa.

Desta forma, por conta do circuito de segurança mostrar o caminhão, segundo ele, Magnos teria começado a receber diversas ameaças. Ele até recebeu mensagens de hackers e que a família dele receberia retaliação. Segundo ele, a família dele percebia também que pessoas estranhas passaram a aparecer na frente da casa deles.

O caso – Câmera de segurança flagrou o momento exato da execução do caminhoneiro, Magnos Edgar Bartz, de 39 anos, no bairro Jardim Colúmbia. Nas imagens é possível ver quando os suspeitos chegam em um veículo modelo Palio Weekend, de cor branca, e o homem que está no banco do passageiro desce e surpreende a vítima efetuando vários disparos de arma de fogo. Magnos estava sentado no banco do motorista da caminhonete Chevrolet S10, de cor preta, que apresentou problemas mecânicos.

Magnos estava jurado de morte pela família de Ana. Um circuito de segurança mostra o momento em que a mulher cigana, caiu de um caminhão em movimento na rodovia PR-317, na entrada da cidade de Floresta, a cerca de 25 quilômetros de Maringá e, sofreu um traumatismo de crânio e morreu. Após a queda, o Magnos fugiu do local e foi preso em janeiro por omissão de socorro em São Gabriel do Oeste. Desde a morte da mulher, a família dela estava atrás dele para fazer "justiça" com o assassinato de Ana, pois, ainda não se sabe se Bartz empurrou a vítima ou ela caiu sozinha.

Testemunhas que estavam pelo local informaram que o caminhoneiro até trocou de carro para despistar os suspeitos que já estão atrás dele. No entanto, hoje pela manhã (8), a caminhonete modelo Chevrolet S10, de cor preta, teve um problema mecânico. Ele parou para verificar, mas quando retornou para o veículo foi atingido por vários tiros que atingiram o tórax e o braço.

De acordo com a delegada da 2ª Delegacia de Polícia Civil, Bárbara Camargo Alves, havia provavelmente duas pessoas no veículo de cor branca que passou pelo local e efetuou os disparos de arma de fogo, porém, está muito cedo para concluir alguma coisa do caso. "Contabilizamos 5 perfurações de entrada que atingiram a vítima, mas ainda é preciso esperar a perícia necroscópica para conclusão o caso.

A Polícia Militar, Civil e a Perícia estiveram no local para apurar o caso e encontraram 14 cápsulas deflagradas do revólver 9mm. Diante dos fatos, o caso foi registrado na 2ª DP e segue em investigação.

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