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Empresário executado a tiros matou jovem de gangue rival

Na época, Haroldo tinha 18 anos; na noite de sábado, empresário foi interceptado por dupla e morto a tiros.

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Viatura da PM em frente à conveniência da vítima. (Foto: Osmar Veiga)

Morto a tiros na noite de sábado (21), durante a festa de um ano da própria conveniência, no Jardim Aeroporto, em Campo Grande, o empresário Haroldo dos Santos Gil, de 44 anos, já tinha ficha por receptação, furto e até homicídio. Ele chegou a ser condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato de um jovem integrante de gangue rival - crime registrado há 26 anos.

Na noite de 29 de março de 1999, Haroldo, então com 18 anos, trafegava de bicicleta pelas Rua dos Andradas, no Bairro Santo Antônio, na Capital, quando viu André Luiz Rodrigues do Couto, também de bicicleta. Conforme denúncia do Ministério Público, reconheceu o rapaz como membro de uma gangue rival.

Decidido a matar, fechou a vítima, sacou uma pistola e atirou. “Atirei naquele babaca lá”, porque “queria matar um aquele dia”, disse após o crime. Pela frieza e motivação torpe, foi condenado pelo Tribunal do Júri a 15 anos de prisão.

Execução - Haroldo abriu uma conveniência na Rua Vanderlei Pavão e reunia amigos e clientes para celebrar o aniversário de um ano do comércio na noite de sábado (21). Por volta das 22h, quando seguia a pé em direção à casa, que fica perto do local da festa, foi surpreendido por atiradores.

Testemunhas contaram à polícia que um VW Fox preto se aproximou, um homem desceu do carro e atirou várias vezes. O motorista também desembarcou e fez novos disparos. Eles entraram no carro, que foi encontrado incendiado poucos minutos depois, no Portal Caiobá. Até o momento, ninguém foi preso.

Em 2014, Haroldo já havia sobrevivido a um atentado a tiros. A polícia investiga se a morte dele tem ligação com os crimes que respondia.

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