A prisão de Deolane Bezerra na Operação Integration, que tem como objetivo acabar com um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, ainda está dando o que falar. Desde o ocorrido, as contas da influenciadora têm chamado a atenção do público e entender os ganhos e gastos da advogada se tornou uma verdadeira missão.
A coluna Fábia Oliveira, que tem muitos amigos espalhados por aí, descobriu algumas novidades sobre o assunto. Fontes desta colunista indicaram a existência de um documento com 50 páginas apenas de notas fiscais envolvendo a Bezerra Publicidade e Comunicação.
A quantidade de documentos, por si só, já chama atenção. No entanto, o número de folhas não é o ponto crucial da história. Esta coluna apurou que os valores das notas variam bruscamente, desde aqueles mais tímidos até os que estão na casa dos milhões.
Ponto curioso desse caso está no fato de que as notas foram expedidas em um curto espaço de tempo, muitas delas para a mesma empresa, que segundo fontes, seria a Esportes da Sorte. Além disso, os valores, tanto os altos quanto os baixos, estão vinculados aos serviços de publicidade.
Vale lembrar aqui que, em seu interrogatório, Deolane afirmou que os valores questionados eram todos produtos das várias publicidades que costuma fazer. Nas notas, os serviços mencionados variam entre R$ 10 mil e R$ 2 milhões e foram veiculadas a apenas três empresas.
Apesar de toda a história, o fato de a empresa possuir notas para apresentar em juízo em eventual caso judicial pode ser interpretado de forma positiva para Deolane. No meio desse bafafá só nos resta uma certeza: “exquece”, a mãe tá enrolada!
A prisão de Deolane Bezerra
A prisão de Deolane Bezerra aconteceu, na quarta-feira (4/9), em um hotel no bairro de São José, na região central do Recife. A influenciadora foi alvo da Operação Integration, que tem como objetivo acabar com um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. As investigações foram iniciadas em abril de 2023.
As investigações contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das polícias civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba, Goiás e Minas Gerais. Ao todo, 170 policiais estão envolvidos na operação.
Também ao todo, foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em vários estados. O sequestro de bens e valores, além do bloqueio judicial de recursos, são de mais de R$ 2,1 bilhões.
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