Homem de 29 anos, procurou a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) após a filha de 5 anos sofrer racismo em uma escola Municipal em Campo Grande.
De acordo com o boletim de ocorrência que a reportagem do Diário Digital teve acesso, a educadora disse a menina que o cabelo dela era feio, não podia ficar daquele jeito e a cor da pele da criança não podia ser preta e sim de cor prata. A menina ficou assustada e procurou o setor psicossocial, onde confirmou os fatos narrados e maiores detalhes.
A reportagem procurou a Semed (Secretaria Municipal de Educação), informa que o caso foi apurado pela direção da escola e não procede. Na ocasião, a coordenadora da escola estava no pátio onde a aula ocorria e nada do que foi relatado pelos pais da aluna, foi presenciado.
A direção procurou os pais da aluna para ouvi-los, mas eles não foram localizados. Entretanto, a direção vai procurá-los novamente para resolver a situação e esclarecer o caso. A Secretaria reforça ainda que existe a DAE (Divisão de Acompanhamento Escolar), setor que realiza palestras frequentes sobre bullying e discriminação em todas as escolas municipais para alunos, professores e equipe técnico-pedagógica. A pasta também oferece suporte psicossocial para alunos, famílias e profissionais da escola que necessitem de apoio.
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