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Pedreiro matou servidora por acreditar que ela guardava dinheiro em casa

Corpo de Leiza de Ávila Ferraz foi encontrado carbonizado no lixão de Nioaque dia 15 de outubro deste ano.

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Leiza foi vista pela última vez no dia 30 de setembro e corpo foi achado dia 15 de outubro (Foto: Reprodução | Facebook)

Preso desde o dia 10 de outubro deste ano, o pedreiro Aleksandro de Souza, 49 anos, confessou ter matado a servidora pública aposentada Leiza Ávila Ferraz, 59 anos. O crime aconteceu no dia 2 do mesmo mês e o corpo da mulher foi encontrado 13 dias depois, carbonizado no lixão de Nioaque, cidade a 184 quilômetros de Campo Grande. O autor foi indiciado e vai responder por latrocínio e ocultação de cadáver.

A investigação conduzida pelo delegado Diego Sátiro foi concluída nesta segunda-feira (18). Segundo apurado, no dia 2 de outubro, familiares de Leiza procuraram a delegacia da cidade e registraram o desaparecimento da servidora, que não era vista desde o dia 30 de setembro.

Porém, no dia 1º de outubro, Leiza enviou uma mensagem avisando que teria ido para Campo Grande com um amigo e, desde então, não deu mais notícias. Assim que foi feito o registro do desaparecimento, a Polícia Civil deu início às investigações. 

Na casa de Leiza foram encontrados objetos pessoais como óculos, documentos e cartões bancários. No entanto, o aparelho celular da vítima não foi achado. A apuração policial apontou, ainda, que a servidora não havia saído de Nioaque e que alguma outra pessoa estaria se passando por ela através das mensagens encaminhadas para a família.

Os policiais conseguiram, então, identificar Aleksandro, que mora perto da casa de Leiza. Na residência do, até então suspeito, foi encontrado um carregador de celular compatível com o da vítima e a equipe pediu um mandado de busca e apreensão no local, além da prisão temporária do pedreiro.

Quando a ordem judicial foi expedida, os policiais questionaram o homem, que afirmou no primeiro momento ter apenas ajudado a esconder o corpo da vítima e apontou outros suspeitos como autores do latrocínio. À polícia, ele alegou que participou do crime em troca de uma dívida e indicou onde estava o corpo da servidora. 

O caso continuou sendo investigado e então foram encontradas contradições na versão apresentada pelo pedreiro que, ao ser confrontado, confessou ter agido sozinho na intenção de roubar a vítima, porque acreditava que ela tinha dinheiro em casa.

Com isso, por já ter feito serviços na casa da mulher como pedreiro, ele a surpreendeu no local, a amarrou e amordaçou, momento em que ela acabou morrendo. Em seguida, ele aproveitou que tinha as senhas do celular e do aplicativo bancário da servidora, fez um Pix para sua conta e depois levou o corpo da vítima em seu carro para o local de coleta de lixo.

Depois ele ateou fogo no cadáver e deixou no aterro sanitário. Aleksandro, então, voltou para sua casa e encaminhou mensagens para familiares de Leiza com o objetivo de encobrir o crime. Depois de alguns dias, pegou o celular da vítima e escondeu em um pilar de concreto de uma obra onde prestava serviço.

O aparelho foi recuperado e a polícia acredita que a mulher tenha morrida asfixiada. Aleksandro teve a prisão temporária convertida em preventiva e foi indiciado por latrocínio e ocultação de cadáver. 

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