Novas revelações sobre o adolescente de 14 anos que tirou a vida dos pais e a sua namorada de 15 anos vieram à tona. E estas novas revelações geraram ainda mais preocupações em relação ao que ainda pode acontecer.
O garoto de apenas 14 anos tirou a vida de seu pai Antônio Carlos Teixeira, 45 anos, de sua mãe, Inaila Teixeira, 37 anos, e do irmãozinho de três anos. O caso aconteceu em Itaperuna, interior do Rio de Janeiro no dia 21 de junho.
A história chocou todo o país pela frieza do adolescente. Detalhes sobre a participação da namorada dele de 15 anos também vieram à tona e tornaram o caso ainda mais assust4d0r. A garota morava em Água Boa no Mato Grosso e o relacionamento entre os dois jovens era apenas virtual.
Mesmo assim, as investigações descobriram que a garota ajudou o adolescente tanto a planejar os assassinatos, quanto a cometê-los. A garota, inclusive, acompanhou o crime praticamente em tempo real. Além disso, o plano do casal de adolescentes era que ele fosse para o Mato Grosso a fim de tirar a vida também da mãe da menina.
Adolescente pode ter influenciado outras pessoas
Agora, o delegado responsável pelo caso, Carlos Augusto, impressionou ao revelar que além do adolescente de 14 anos, a garota de 15 anos pode ter também influenciado outros jovens ou adultos.
O delegado revelou suspeita de que a garota tinha conversas semelhantes aquelas com o adolescente de 14 anos com outros jovens ou mesmo adultos. “A gente tem que ver se ela conversava com outras pessoa. A gente suspeita que possam ter outros perfis dela com outras pessoa”, contou o delegado em conversa com Bet0 Ribeiro.
Carlos Augusto ainda falou sobre o comportamento da garota durante o depoimento. “Foi dito que ela teria levado o ursinho de pelúcia para depoimento na políci4 de lá, uma menina de 15 anos foi fazer o que com esse ursinho lá? Profissionais que trabalham com isso sabem que é um subterfugio para fingir, até pessoas que vão vestidas pro interrogatório, vão com cabelo cortado, barba feita, isso tudo é técnica para mostrar que você é uma pessoa do bem”.
Delegado aponta sua teoria sobre a adolescente
O delegado Carlos Augusto ainda falou sobre uma teoria que tem sobre a adolescente de 15 anos. “Realmente depois que vimos as mensagens todas ali, que a mãe forneceu a senha, descortinou tudo ali. O perfil dela é uma adolescente que se relaciona com outro ou outros pela internet. O que a gente sabe é que se relacionava com ele desde a tenra idade. Ele tinha oito anos e ela tinha nove anos desde quando se conheceram em um jogo de computador. Até então só se conheceram e só tinham amizade”.
Carlos Augusto então reflete sobre se a garota teria iniciado o namoro apenas com o objetivo do adolescente tirar a vida de sua mãe. “Há cerca de um ano começaram a se relacionar de forma mais séria, ai já fica até a pergunta…conjectura da minha cabeça, se o namoro já não foi planejado por ela com outras intenções. Porque até então eram amigos ai do nada começaram um namoro virtual com pretenção de se conhecerem…”, disse.
Beto Ribeiro então questionou: “A lá Suzane Von Richthofen, vou achar um namorado para m4tar os meus pais?”. E o delegado respondeu: “Quem sabe…”.
Adolescente de 15 anos enganou a sua mãe
O delegado ainda falou sobre as famílias de ambos os adolescentes. “Aparentemente as duas famílias eram tranquilas, seja por relatos de pessoas que conheciam a vivência dessas famílias e também de outros familiares. Eu não tive muito contato com o pessal dela, do Mato Grosso, quem fez essa ponte foi o delegado de Água Boa. Mas a família do Rio de Janeiro era aparentemente uma familia perfeita, família margarina da foto, todo mundo tem problemas, tem as suas desavenças ali, mas a ponto de m4tar?!”, contou.
Ele também fez uma revelação sobre o adolescente de 14 anos. “Eu perguntei pro adolescente: você fazia algum tipo de acompanhamento psicologico? E ele falou: ‘ainda não’, mas estava no plano das ideias, que iriam tentar levá-lo, mas ele não falou por que também e também não entrei nesse mérito porque só queria saber se tinha algum tipo de laudo. Algum tipo de possibilidade de eu conversar com algum profissional para fazer o que se passava na cabeça daquele rapaz para ele chegar onde chegou”.
O delegado ainda aproveitou para fazer um alert4 aos pais. Isto porque quando a garota tinha 12 anos a mãe havia tirado o celular dela justamente por achar algumas conversas preocupantes. Porém, a mãe deixou que ela usasse o notebook da família.
E foi por lá que ela fez toda a comunicação com o garoto. “Outro alert4 pros pais, o fato de tirar celular não quer dizer que vai deixar de se comunicar, ela fazia tudo pelo computador”, destacou o delegado.
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