Suspeito de matar cabeleireira com tiros na cabeça em MS é preso no PR

Clewerson Pereira de Oliveira, mais conhecido como "Clevinho" foi preso nesta segunda-feira (6) pela equipe da Guarda Municipal de Toledo, no Paraná. Ele é o principal suspeito de ter assassinado a companheira, Aline Mayara Boni, de 24 anos, no dia 29 de abril no município de Iguatemi.

A Guarda Municipal informou que estava realizando rondas na região da rodoviária da cidade, quando avistou um casal de moradores em situação de rua. Durante a abordagem, outros três homens passaram pelo local e observaram a ação e tentaram fugir.

Neste momento, eles foram abordados e um deles apresentou a documentação e foi liberado. Já "Clevinho" mentiu sobre o nome e após ser interrogado novamente, revelou o verdadeiro nome e confessou o crime que ocorreu em Mato Grosso do Sul. Diante disso, foi constatado que ele estava com mandado de prisão em aberto pelo crime de feminicídio e acabou sendo preso no Paraná.

O caso - A cabeleireira, Aline Mayara Boni, de 24 anos, morta na segunda-feira (29) pelo companheiro, Clewerson Pereira de Oliveira, mais conhecido como "Clevinho", teve que se joelhar em frente do atirador, aponta perícia. Ela foi encontrada já sem vida nos fundos da residência dela, que fica localizada no bairro Waloszek Konrad, em Iguatemi.

Conforme a perícia inicial do local do crime, a vítima foi assassinada com dois tiros e encontrada caída em posição decúbito ventral. Ela estava com perfurações na região da nuca com saída de massa encefálica.

A Polícia Militar e a Civil foram acionadas e os populares relataram que ouviram ao menos quatro tiros. Além disso, visualizaram que logo após o suspeito guardou a arma de fogo na cintura e, na sequência, subiu na garupa de uma motocicleta modelo Honda Titan, de cor preta, que estava sendo pilotada por um homem identificado como Rafael. Em seguida, fugiram do local.

Passagens pela polícia – Clewerson Pereira de Oliveira possui passagens pela polícia pelos crimes de furto, furto com rompimento de obstáculo e portar drogas para consumo. Segundo a polícia, Aline não tinha nenhum registro de violência doméstica contra ele.