Recentemente uma situação preocupante envolvendo a contratação de um advogado para sua defesa em uma ação de alimentos movida por seu filho menor, representado pela genitora, moveu a cidade de Sidrolândia.
De acordo com o relato, a vítima foi informada por sua empregadora, que é advogada, sobre a existência de um mandado de prisão em aberto por pensão alimentícia em atraso, referente aos anos de 2023 e 2024.
Acreditando que todas as pensões estavam devidamente pagas, a vítima imediatamente tirou extratos de sua conta bancária para comprovar os pagamentos.
Ele seguiu a orientação de seu advogado, que instruiu que os depósitos das pensões fossem feitos em sua conta pessoal para que ele pudesse realizar os pagamentos em juízo.
No entanto, ao investigar o advogado, o comunicante descobriu que este não possui registro na OAB e já está envolvido em outros casos de estelionato na comarca. As alegações incluem o recebimento de dinheiro para herdeiros sem abrir inventários e a venda de terrenos que já não pertenciam ao advogado, recebendo grandes somas em sua conta bancária.
Com base nessas descobertas, o comunicante enfrenta agora um mandado de prisão, devendo cerca de R$ 12 mil em pensões alimentícias, apesar de já ter pago ao advogado valores significativos, conforme comprovado pelos extratos anexos. Os pagamentos foram realizados por meio de PIX, utilizando o CPF fornecido pelo advogado.
Ao tentar recuperar as conversas com o advogado em seu celular, o comunicante percebeu que todas as mensagens foram enviadas como temporárias, impossibilitando a recuperação dos diálogos. Apesar das várias tentativas de contato, o advogado respondeu esporadicamente, alegando estar em outra cidade e ter sofrido um acidente.
Atualmente, o comunicante já contratou uma nova advogada, que localizou o PIX da mãe do menor, e desde março deste ano, as pensões têm sido pagas diretamente a ela. Contudo, como a nova advogada ainda não teve acesso aos autos do processo, não é possível confirmar se alguma petição foi feita pelo suposto advogado anterior. O advogado da mãe do menor informou que o processo correu à revelia, levantando a suspeita de que nenhuma ação foi tomada em defesa do comunicante.
Este caso, que envolve alegações graves de estelionato e má conduta profissional, está sendo acompanhado de perto, e todas as evidências relevantes foram anexadas para as devidas investigações por parte da Poder Judiciario.
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