Uma professora de uma escola rural em um Assentamento de Sidrolândia se deparou com um relato angustiante de uma aluna de apenas 10 anos. A menina, com lágrimas nos olhos, revelou que estava sofrendo abuso. O grito de socorro ecoou pelos corredores da escola, mas a responsável por ela, uma senhora de 64 anos, não acreditou na gravidade da situação.
Segundo o relato, a menina, vivia em um ambiente familiar marcado por conflitos e agressões. A responsável, dependente de álcool, a castigava constantemente com palavras ofensivas e punições físicas. O comportamento agressivo da menina com as pessoas de seu ciclo social era uma maneira de pedir socorro, pois não suportava mais morar naquele local.
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O abusador, um homem cuja identidade não foi revelada, passava a mão pelo corpo da menina, exigindo que ela ficasse apenas de calcinha na sua presença. Os abusos ocorriam principalmente quando não havia ninguém por perto. Além disso, a criança era constantemente ameaçada de morte caso revelasse o que ele fazia.
Certa vez, a avó permitiu que o abusador levasse a menina para um banho de rio. Lá, ele ordenou que ela tirasse a roupa para tomar banho. Com medo das ameaças, ela obedeceu. Os abusos também aconteciam durante a semana, na hora do almoço. Em um dia fatídico, após uma refeição, o abusador seguiu a menina até seu quarto, onde mesmo com manchas de sangue deixadas no lençou, ninguém acreditava na menina.
Diante da dor do abuso e da falta de apoio familiar, a menina buscou ajuda com outra pessoa da comunidade e teve a coragem de denunciar a violência sofrida.
O Conselho Tutelar de Sidrolândia foi acionado para proteger essa criança vulnerável e garantir que a justiça seja feita. O acusado já foi detido e esta a disposição do Poder Judiciário.
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