O IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, registrou alta de 0,64% em março, influenciado principalmente pelo avanço nos preços de alimentos e combustíveis. No acumulado de 12 meses, o indicador atingiu 4,14%.
Entre os alimentos, o destaque foi para os ovos de galinha, que apresentaram alta de 19,44%, contribuindo para a aceleração da inflação da alimentação no domicílio de 0,63% em fevereiro para 1,25% em março. O item foi o principal responsável pela pressão no grupo de Alimentação e bebidas, que impacta diretamente o orçamento das famílias.
No grupo Transportes, os combustíveis subiram 1,88% no mês, com ênfase para a gasolina, que avançou 1,83% e foi o subitem de maior peso individual no IPCA-15 de março, respondendo por 0,10 ponto percentual da variação total. Também registraram alta o óleo diesel (2,77%), o etanol (2,17%) e o gás veicular (0,08%).
O resultado reforça as preocupações do mercado com a dinâmica inflacionária, sobretudo diante da estimativa do Banco Central, que atribui 70% de probabilidade de estouro do teto da meta de inflação em 2025.
Apesar do cenário adverso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adotou tom otimista ao afirmar que o país “pode se surpreender positivamente com a inflação” ao longo do ano.
O povo já está surpreso, pois o cenário atual da eonomia do Brasil onde se gasta mais do que arrecada, reflete a necessidade de políticas públicas que tragam alívio para os preços dos combustíveis e alimentos essenciais. Afinal, o impacto no bolso é sentido não apenas na mesa, mas em toda a economia.
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