Os profissionais pedem um aumento salarial de 30% e exigem que o governador do estado, Eduardo Riedel, cumpra o acordo previamente estabelecido.
De acordo com Alexandre Barbosa, presidente do Sindicato dos Policiais Civis do MS (Sinpol/MS), o acordo inicial com o governador era ambicioso: posicionar a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul entre as seis melhores do Brasil em termos salariais. No entanto, o reajuste prometido, parcelado em três vezes, não se concretizou. Além do aumento salarial, o acordo também incluía auxílio-alimentação.
As delegacias do estado estão sentindo os efeitos dessa situação. Todas estão paralisadas, com apenas 30% do efetivo funcionando para atender serviços essenciais. Se você precisar ir a uma delegacia hoje, saiba que só será atendido a partir desta sexta-feira (20).
É importante destacar que a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul está há uma década sem reajuste salarial. Com mais de 1.600 policiais no estado, a pressão aumentou para que o governo estadual reconheça a importância do trabalho desses profissionais e cumpra a promessa de valorização.
Em Campo Grande, a concentração dos manifestantes será em frente à Delegacia de Pronto Atendimento (Depac) como parte desse movimento. Apesar da paralisação, os serviços essenciais, como atendimento a crianças, idosos, medidas protetivas e casos de flagrante delito, serão mantidos. O Sinpol garante que a segurança pública não será comprometida, e os casos mais urgentes serão atendidos.
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